terça-feira, 27 de agosto de 2013
CPHD ABRINDO INSCRIÇÕES PARA O PREPARATÓRIO PARA CONCURSO DO INSS 2013
Recife, Pernambuco
Graças, Recife - PE, República Federativa do Brasil
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
INSS DEFINE ÁREAS DE CONCURSO PARA 300 VAGAS: EDITAL SAI ESTE MÊS, AGOSTO 2013.
E O CPHD SAI NA FRENTE.
Candidatos devem ter nível superior; salário é de
R$ 7.147,12.
Cronograma está em fase de preparação; Funrio é a organizadora.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) definiu as áreas de formação para o próximo concurso da instituição. A seleção vai oferecer 300 vagas para o cargo de analista do seguro social para candidatos com nível superior de todo o país.
A Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (Funrio) é a responsável pela organização da seleção, autorizada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão no início deste mês. A previsão é de que o edital de abertura seja publicado no "Diário Oficial da União" na primeira quinzena de agosto.
As vagas serão distribuídas entre as seguintes formações: administração, ciências atuariais, ciências contábeis, direito, engenharia civil, engenharia mecânica, engenharia elétrica, engenharia de telecomunicações, engenharia com especialização em segurança do trabalho, arquitetura, tecnologia da informação, terapia ocupacional, pedagogia, psicologia, comunicação social (jornalismo), comunicação social (publicidade e propaganda), fisioterapia e letras (língua portuguesa). Segundo o INSS, o cronograma está em fase de preparação.
As vagas do concurso serão distribuídas de acordo com as cinco superintendências regionais do INSS no país (Sudeste I, Sudeste II, Sul, Nordeste e Norte/Centro-Oeste). A remuneração bruta inicial do cargo é de R$ 7.147,12.
A seleção será realizada por meio de prova objetiva, que constará de questões sobre conhecimentos gerais e específicos. As disciplinas que irão compor a prova objetiva ainda estão em fase de definição.
O extrato de dispensa de licitação escolhendo a Funrio foi divulgado no "Diário Oficial da União", na Seção 3, página 115, do dia 15 de julho.
A seleção será realizada por meio de prova objetiva, que constará de questões sobre conhecimentos gerais e específicos. As disciplinas que irão compor a prova objetiva ainda estão em fase de definição.
O extrato de dispensa de licitação escolhendo a Funrio foi divulgado no "Diário Oficial da União", na Seção 3, página 115, do dia 15 de julho.
No dia 5 de julho, o Ministério do Planejamento publicou a portaria 240, no "Diário Oficial da União", com nova autorização de concurso para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), desta vez para 300 vagas de analista do seguro social, e revogou a portaria de 31 de janeiro, que autorizava 500 vagas para o cargo. De acordo com a portaria, o prazo para publicação do edital de abertura para realização de concurso público é de até quatro meses, contados da data de publicação da portaria, ou seja, até novembro.
Os novos contratados serão lotados nas novas agências da Previdência Social que estão sendo entregues à população.
O CPHD ABRIRÁ INSCRIÇÕES PARA O CURSO PREPARATÓRIO ASSIM QUE O EDITAL FOR PUBLICADO.
MAS NÃO PERCA TEMPO E SE QUISER, ANTECIPADAMENTE, RESERVE SUA VAGA EM UM DOS MELHORES CURSOS PREPARATÓRIOS DO NORDESTE.
FONE: (81) 3231-0945
3221-8480
3221-8480
Kátia Branco
Direção CPHD NE Ltda
81-3231 0945
81-3221 8480
Direção CPHD NE Ltda
81-3231 0945
81-3221 8480
Recife, Pernambuco
Rua da Amizade, 54, Graças - Recife/PE
quarta-feira, 10 de abril de 2013
NOVAS VAGAS NA ÁREA DE SAÚDE, EM PAULISTA/PE
SECRETARIA DE SAÚDE DE PAULISTA VAI CONTRATAR 600 PROFISSIONAIS
Quarta-Feira, 10 de abril de 2013
Vagas serão escolhidas a partir e um processo seletivo cuja inscrição começa amanhã, quinta-feira, 11 de abril, 2013.
Salários
vão de R$ 700 a R$ 6.000
A Prefeitura de Paulista vai abrir seleção para processo seletivo com 600 vagas em diversas especialidades e com salários variando de R$ 700 a R$ 6.000.
Com jornada de trabalho variando de 20 a 40 horas semanais ou plantão, as oportunidades de emprego são para médicos, cirurgiões-dentistas, assistentes sociais, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos, agentes de saúde escolar, condutores do SAMU, entre outros. Na hora da inscrição, é preciso levar cópias autenticadas da Carteira de Identidade, do CPF e dos certificados de cursos, além do currículo.
O público inscrito será submetido a duas etapas: análise do currículo e entrevista. O resultado final dos aprovados vai ser afixado no próximo dia 17 de maio, na sede da Secretaria de Saúde, localizada na Rua Cleto Campelo, n.º 59, área central da cidade. A listagem também será colocada em outros setores de amplo acesso público. Há 5% das vagas destinadas a pessoas com deficiência.
As inscrições acontecem nas próximas quinta (11), sexta (12) e segunda-feira (15) e devem ser feitas no Clube Municipal do Nobre, na Avenida do Nobre, S/N, bairro do Nobre, das 8 às 12h e das 13 às 16h.
sábado, 9 de março de 2013
domingo, 3 de março de 2013
CAPACITAÇÃO EM PSICOTERAPIA BREVE 2013
CPHD
Centro de Psicologia Hospitalar
e Domiciliar do NE Ltda
PROGRAMA
2. Evolução Histórica
3. Fundamentos Psicodinâmicos
4. Teoria a crise e Psicoterapia Breve
5. Princípios Básicos da Psicoterapia Breve
6. Roteiro de Entrevista em Psicoterapia Breve
7. Processo de Focalização (conflito focal e nuclear)
8. Técnica Condutora e Manejo Clínico em Psicoterapia Breve
9. Psicoterapia Breve com Crianças, Adolescentes e Grupo
10. Processo de Mudança em em Psicoterapia Breve
11. Exemplos Clínicos
12. Treinamento Clínico
Início em
abril
Psicólogo, especialista em Psicologia Clínica, escritor e professor universitário. Bacharel
em Direito e pós-graduado em Metodologia do Ensino Superior (UPE). Mestre em
Psicologia Social e da Personalidade (PUC/RS) e sócio fundador do IAF-Instituto de
Apoio à Família e membro efetivo do CTCR-Centro de Terapia Clínica do Recife. Autor
do livro "DIALÉTICA TERAPÊUTICA: Os Caminhos da Psicoterapia Breve no Século XXI"
(Ed. Litoral/2003).
Rua da Amizade, 54, Graças. Recife-PE. CEP: 52011-260
Fones: 81-32310945 / 32218480
Investimento: inscrição R$100,00
3 parcelas R$200,00
Marcadores:
CAPACITAÇÃO EM PSICOTERAPIA BREVE 2013; Kátia Branco; Professor Profº Joaquim Cesário de Mello; CPHD
Recife, Pernambuco
Graças, Recife - PE, República Federativa do Brasil
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
JOVENS INFELIZES RECORREM A SEXO E DROGAS, DIZ PESQUISA.
Incidência de comportamento de risco está ligada a insatisfação na escola.
por Redação Galileu
Crianças insatisfeitas com a escola estão mais propensas a se envolver com bebidas,drogas e atividades sexuais. É o que diz uma pesquisa da Universidade John Moores,de Liverpool, na Inglaterra, liderada pelo professor Mark Bellis, do Departamento de Saúde Pública.
O estudo avaliou mais de 3.500 jovens de 11 a 14 anos de idade, de 15 escolas do noroeste do país. Segundo Bellis, crianças com apenas 13 anos já apresentam comportamento de risco.
Durante a pesquisa, foram avaliadas opiniões dos jovens com sobre a vida escolar e em casa, com perguntas abrangendo satisfação com a aparência, relação com os pais e professores, envolvimento com regras, assertividade e remorso.
As conclusões mostraram que os jovens que não gostavam da escola tinham 2,5 vezes mais chances ter relações sexuais precoces. O risco de uso de álcool também era maior, segundo a pesquisa.
"Nossa pesquisa identifica que é provável que crianças que bebem e são sexualmente ativas estão infelizes com suas vidas na escola e em casa. Os riscos são doenças sexualmente transmissíveis, gravidez na adolescência e acidentes ligados ao abuso do álcool", alertou Bellis.
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domingo, 24 de fevereiro de 2013
CRIATIVIDADE PARANORMAL
Cientistas pesquisam como fantasmas, premonições, sensação de sair de
corpo e outras experiências estranhas podem acontecer apenas na nossa cabeça.
É provável que, alguma vez na vida,
você tenha sentido que estava sendo observado por um estranho. Talvez no
mercado, enquanto andava na calçada, talvez no ônibus. E quando se virou, lá
estava o suspeito, olhando. O que você teve foi uma experiência anômala.
Quando você está se sentindo desconfortável e se mexe para ver se alguém está olhando na sua direção, por exemplo, esse movimento pode chamar a atenção, o que só confirma suas suspeitas de estar sendo observado.
Outra experiência anômala comum é o déjà vu, relatado por duas entre cada três pessoas. Pesquisadores sugerem que ele representa uma sensação de familiaridade sem uma lembrança específica de por que algo é familiar. Outros acreditam que seja um problema de sincronia no cérebro: os mesmos pensamentos se manifestam duas vezes devido a um pequeno atraso dos neurônios, dando à segunda ocorrência uma sensação de repetição. Algumas pessoas, no entanto, acham que estão vendo uma vida passada.
As experiências anômalas podem estar associadas com estresse, patologias ou
déficits cognitivos, mas não são sempre negativas. Elas são apenas tentativas
de interpretar uma situação esquisita; afinal de contas, nossas mentes adoram
uma boa história. Veja a seguir como a ciência explica alguns dos tipos mais
recorrentes de experiências anômalas.
É provável que, alguma vez na vida,
você tenha sentido que estava sendo observado por um estranho. Talvez no
mercado, enquanto andava na calçada, talvez no ônibus. E quando se virou, lá
estava o suspeito, olhando. O que você teve foi uma experiência anômala.
Todos formamos uma história a partir de todas as nossas sensações e reflexões. Vivemos a vida não apenas como uma série de ideias e eventos desconexos, mas criamos uma narrativa coerente sobre ela. Quando temos experiências que não se encaixam na narrativa, nossa consciência pode encontrar explicação para esses fenômenos estranhos em forças ou entidades questionáveis. E assim começamos a acreditar no paranormal. As experiências anômalas vão desde notar um clima estranho na sala até a sensação de estar fora do próprio corpo. E lá vamos nós recorrer a espíritos, sorte, bruxaria, mediunidade, energia vital ou então entidades extraterrestres.
Explicações assim costumam ser mais atraentes e intuitivas do que culpar um
truque da própria mente. Quando você está se sentindo desconfortável e se mexe
para ver se alguém está olhando na sua direção, por exemplo, esse movimento
pode chamar a atenção, o que só confirma suas suspeitas de estar sendo
observado.
Outros acreditam que seja um problema de sincronia no cérebro: os mesmos pensamentos se manifestam duas vezes devido a um pequeno atraso dos neurônios, dando à segunda ocorrência uma sensação de repetição. Algumas pessoas, no entanto, acham que estão vendo uma vida passada.
Espíritos
Em março de 1994, Stephen Young foi a julgamento na Inglaterra pelo assassinato
de Harry e Nicola Fuller. O júri chegou ao veredito de culpado no segundo dia
de julgamento, mas não antes de consultar o espírito de Harry. Na noite do
primeiro dia, quatro juradas improvisaram um tabuleiro Ouija (uma variante do
jogo do copo) no quarto de hotel. Fuller — o morto — logo se juntou ao grupo. O
espírito contou às quatro que fora assassinado por Stephen Young e que eles
deveriam votar culpado.
“Comecei a chorar e as outras senhoras também ficaram abaladas”, uma jurada revelaria mais tarde. Elas informaram seus achados ao resto do júri na manhã seguinte. Quando o juiz descobriu sobre a sessão espírita, ordenou um novo julgamento. Young foi condenado de novo, mas dessa vez apenas com evidências de testemunhas vivas.
De acordo com o instituto de pesquisa Gallup, 32% da população dos Estados Unidos diz que os espíritos dos mortos podem voltar e 37% acredita em casas mal-assombradas. A maioria desses relatos de encontros paranormais não produz histórias tão emocionantes.
Em geral, consistem em enxergar um vulto com o canto do olho ou escutar sons estranhos de madrugada, percepções que normalmente podem ser atribuídas a frestas nas paredes, truques de luz ou animais de estimação. Além do mais, quando você acredita que pode ver ou ouvir alguma coisa, seu cérebro fica mais disposto a atender às expectativas e apresentar uma alucinação, especialmente quando está cansado ou assustado.
O explorador irlandês Sir Ernest Shackleton escreveu que,
durante uma marcha de 36 horas na Antártida, “muitas vezes me parecia que
éramos quatro, não três”, e que seus colegas tinham a mesma “sensação curiosa”.
Pesquisas indicam que o medo e a solidão também ampliam essa sensação, nos
deixando alertas para intrusos ou companheiros ao redor.
Em casos problemáticos, ocorre uma sensação de proximidade extrema: na década de 1970, a psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross fundou um retiro espiritual em San Diego, na Califórnia. Durante as sessões espíritas, o autoproclamado médium Jay Barham desligava as luzes e fingia ser diversos espíritos para que pudesse fazer sexo com as viúvas. Como uma das vítimas afirmou posteriormente, “eu precisava acreditar”.
Alguns pesquisadores já conseguiram induzir essa mesma sensação de
presença ao posicionar ímãs sobre os lobos temporais de indivíduos, levando
cientistas a propor que os campos magnéticos da Terra podem ser suficientes
para certos lugares darem a sensação de assombrados. O fato da sensação de
presença ser mais comum entre quem está de luto sugere que o contato com
espíritos pode ser até mesmo uma forma saudável de enfrentar o problema.
Sair do corpo
Em fevereiro de 2000, Pam Barrett, líder do Novo Partido Democrático, no
Canadá, foi ao dentista. Queria fazer uma restauração, mas sofreu uma reação
alérgica grave à anestesia. Sua garganta fechou e não conseguia respirar. Ela
teve uma experiência de quase-morte (EQM) durante a qual sentiu que abandonava
o corpo e olhava para ele de cima. Quando, já na emergência de um hospital,
“voltou”, sentiu Deus dando um soco no seu peito e ordenando que seguisse outro
caminho. No dia seguinte, convocou uma coletiva de imprensa e se aposentou da
política.
Visões do tipo são descritas há milhares de anos e algumas cenas são comuns em todas as culturas. Em geral, a pessoa escuta um zumbido ou sino enquanto anda por um túnel escuro. Ela vê o próprio corpo, encontra espíritos de entes queridos, tem flashbacks e se sente feliz, mas acaba se afastando da luz e voltando para a Terra.
A sensação de prazer ocorre devido à liberação de endorfina. Após serem ressuscitados, alguns dizem que observaram os eventos ao seu redor enquanto estavam clinicamente mortos, mas os relatos podem ser resultado de conjecturas posteriores ou até de falsas memórias.
Alex e Donna Voutsinas folheavam um álbum de família antes de se casarem, em
2002, quando uma foto chamou a atenção. No primeiro plano estava Donna, aos
cinco anos, fazendo pose com um dos Sete Anões na Disney.
Atrás dela, por incrível que pareça, estava o pai de Alex, empurrando um carrinho com — adivinhe — Alex dentro. A família do menino morava no Canadá e visitava os EUA na época, mas os dois só se conheceriam 15 anos depois. Alex ficou assustado quando viu a foto. “Foi mais do que coincidência. Foi destino.”
A identificação de padrões permite que interpretemos informações dos sentidos e façamos previsões sobre regularidades (maçãs caem, não flutuam; elas costumam ser saborosas; atirá-las nos outros é irritante).
Quando isso acontece, exigimos inconscientemente uma explicação. Só que nosso tipo favorito de explicação envolve agentes, ou seja, seres capazes de ações intencionais — seja uma pessoa, um deus ou um robô. Só que nossa percepção é tendenciosa. Tendemos a sempre culpar um agente por qualquer coisa que não conhecemos, afinal é melhor confundir um galho com uma cobra do que achar que uma cobra é um galho.
A maneira repentina como essa percepção se manifesta em nossa consciência pode dar a impressão de que o instinto é clarividência. Ser paranoico (ter propensão a delírios sistematizados) também favorece o reconhecimento desses padrões inexistentes e a crença em teoria da conspiração. O paranoico sempre busca agentes (incluindo agentes secretos) trabalhando contra ele.
Em 1966, ocorreu um desastre na pequena cidade de Aberfan, no País de Gales.
Depois de chuvas pesadas, uma avalanche arrasou a cidade, destruindo uma escola
e diversas residências. Vinte e oito adultos e 116 crianças morreram. Um
psiquiatra chamado J.C. Barker publicou um anúncio em busca de pessoas que
haviam tido premonições sobre o evento e recebeu dezenas de cartas relatando
sonhos com avalanches, crianças e o nome Aberfan. Os pais de uma das meninas
mortas no acidente disseram que ela informou um sonho um dia antes de morrer:
“Sonhei que ia à escola e ela não estava mais lá”, a menina dissera. “Uma coisa
preta tinha caído por cima dela!”
Outro problema é que temos memória imperfeita. O simples fato de imaginar uma experiência passada pode criar a falsa impressão de que ela ocorreu de verdade. O nosso cérebro consegue criar memórias falsas, mesmo depois dos eventos. Assim, lembranças de sonhos “premonitórios” podem ser distorcidas para se adaptar aos eventos que aconteceram.
Os universitários acreditavam ter causado a dor de cabeça de um colega ao espetarem agulhas em um boneco vodu e que haviam influenciado o resultado do Super Bowl (final do campeonato de futebol americano) ao assistirem à partida pela televisão e se concentrarem nas jogadas.
Elas tendem a enxergar mais palavras em séries de letras piscantes e rostos em imagens embaralhadas e também são mais rápidas para encontrar uma palavra que forme uma ponte conceitual entre outras duas. A experiência de PES exige que o indivíduo antes enxergue uma conexão entre um pensamento e um evento.
Dentro da cabeça de quem acredita crer em paranormalidade não tem relação com ser menos inteligente. mas quem passa por traumas de infância, depressão e é mais impulsivo tem mais chances de acreditar.
Os psicólogos Jennifer
Whitson e Adam Galinsky também demonstraram que quando indivíduos saudáveis
sentem-se com falta de controle, aumenta a probabilidade de enxergarem imagens
em meio ao chuvisco de uma tela, confiarem em rituais supersticiosos e
oferecerem explicações conspiratórias para coincidências.
Alguns acham que isso significa que quem acredita em PES ou fantasmas só pode ser louco, mas French diz que isso é simplista demais. “Em certas situações, possuir essas crenças pode ser psicologicamente vantajoso”, explica. Elas podem, por exemplo, representar uma forma de enfrentar problemas.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
MACONHA: A CIÊNCIA DA LEGALIZAÇÃO
Os cientistas estão saindo de seus laboratórios para discutir se a droga deve ser legalizada. Do uso medicinal ao recreativo, saiba o que eles dizem
por Priscilla Santos e Felipe PontesEntre o Bem e o Mal
A mais recente compilação de estudos sobre a maconha é um relatório da Beckley Foundation, instituição inglesa que desde 2000 estuda práticas de alterações de consciência e as políticas para regularizá-las, publicado em livro este ano. Em Cannabis Policy - Moving Beyond Stalemate (Política da cannabis - movendo-se além do impasse, ainda sem edição no Brasil), especialistas em saúde pública e criminologia analisaram a relação de custo-benefício da proibição das drogas. A frase inicial de um dos capítulos deixa claro que os autores não negam os riscos médicos da substância, mas questionam se isso justificaria proibi-la. "Nas sociedades modernas, uma descoberta de efeitos adversos não determina o status de legalidade ou não de um produto. Se fosse assim, álcool, automóveis e escadas seriam proibidos." E as justificativas seriam ainda mais contundentes. O risco de um usuário se viciar em maconha está em torno de 9% (sobe para 16% no caso de adolescentes). O de nicotina é 32% e o de álcool, 15%.
Em uma avaliação publicada em 2007 no periódico médico britânico The Lancet, os riscos de 20 drogas foram hierarquizados considerando-se: 1) dano físico; 2) potencial de vício; 3) impacto na sociedade. A maconha ficou em 11º lugar, o tabaco em 9º, o álcool em 5º e a heroína em 1º. Não há registros de morte por overdose de maconha. Também tornou-se obsoleta a ideia de que a erva poderia destruir neurônios. Um estudo holandês de 2007 demonstrou não haver perda detectável de tecido nervoso no cérebro de usuários crônicos de maconha, como acontece com outras drogas.
Os quatro neurocientistas que se manifestaram publicamente sobre a política de repressão à maconha no Brasil. "O que precisamos discutir são quais os tipos de malefícios "menos prejudiciais" à sociedade: os efeitos da maconha no indivíduo ou a violência associada ao tráfico?", diz Rehen
Crédito: Victor Affaro
Crédito: Victor Affaro
Mas o grupo de maior risco é mesmo o de adolescentes, mais vulneráveis a problemas cognitivos e psicológicos que poderiam ser provocados pela droga. A maconha prejudica a chamada memória curta, ou seja, a capacidade de lembrar de algo que se acabou de ver ou aprender. Como seu efeito agudo dura cerca de três horas, mas continua ativo no organismo por mais nove, o desempenho escolar tenderia a cair. A erva também faz subir os riscos de psicose e ataques de esquizofrenia nessa faixa etária. Em um estudo sobre a relação entre cannabis e esquizofrenia, pesquisadores acompanharam mais de 50 mil suecos durante 15 anos. Revelaram que aqueles que experimentaram maconha por volta dos 18 tiveram uma propensão 2,4 vezes maior à doença. De todos os efeitos indesejáveis apresentados pelo relatório, o único que o neurocientista Renato Malcher, co-autor, junto com Sidarta Ribeiro, do livro Maconha, Cérebro e Saúde, relativiza é a esquizofrenia. O argumento é que não se sabe o que vem antes, o ovo ou a galinha. Ou seja, se pessoas fumaram maconha e ficaram esquizofrênicas, ou se já eram esquizofrênicas antes da primeira tragada. "Muitos portadores da doença usam a droga para aliviar os sintomas", afirma Malcher. Afinal, os efeitos calmantes e sedativos são apenas um dos benefícios da erva já comprovados cientificamente.
RONALDO LARANJEIRA
Crédito: Victor Affaro | ||||||||||||||
Por que você é contra a legalização? Sou contra qualquer mudança de política em relação à maconha que possa aumentar o consumo. No Brasil, de 2% a 3% da população fuma regularmente maconha. Em alguns países europeus, nos Estados Unidos e Austrália, a média é de 20%. Mas, ao contrário deles, nós não temos uma rede de proteção para as pessoas que desenvolvem transtornos mentais ou problemas sociais por causa da droga. É errado simplesmente discutirmos modelos que funcionam em outras nações, outras culturas. Eles podem servir de inspiração, mas nós precisamos estudar um pouco mais o impacto da nossa lei e, a partir daí, fazermos experiências em algumas cidades ou estados para ver qual seria o melhor modelo para o Brasil. O problema seria de saúde pública? A legalização aumentaria o consumo e facilitaria o acesso à maconha. Se fosse permitido que todo mundo plantasse maconha em casa, não só as pessoas que consomem plantariam. Os grandes traficantes também, para fornecer a droga. O afrouxamento dos controles sociais em relação à maconha seria exatamente o oposto do que tem sido feito com o tabaco e o álcool, e não resolveria o problema. Estamos frente a um contrassenso. Para mim, o argumento de que as pessoas têm o direito sobre o próprio corpo é muito mais sério do que falar que a legalização da maconha não vai ter consequências sociais e de saúde pública. O tráfico não diminuiria? Essa é uma grande ilusão, porque o tráfico é mais sofisticado do que pensamos. Para competir com ele, seria preciso ter uma maconha mais barata e concentrada. Porque se você vender um cigarro de maconha por R$ 5, o tráfico estará vendendo a R$ 1. Com a legalização, a oferta de maconha vai aumentar, além de o tráfico continuar a vender ilegalmente. E se colocarmos no mercado uma maconha mais pura e forte, do ponto de vista de saúde pública, seria uma temeridade. Não há uma solução simples, não basta apenas legalizarmos a maconha. Essa justificativa de combate ao tráfico é uma ilusão quase que pueril. Remédio natural Em maio deste ano, o psicofarmacologista do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas da Unifesp, Elisaldo Carlini, realizou um simpósio para discutir a criação de uma agência brasileira de cannabis medicinal, proposta ao governo. Carlini estuda o assunto desde a década de 50, quando ainda era aluno de medicina da Unifesp, mas o tema é bem anterior a isso. A mais antiga enciclopédia de medicamentos do mundo, o Shen-nung Pen-ts' ao Ching, escrita na China no século 1, indicava a maconha para tratamentos de doenças como dor reumática, constipação e malária. Desde então, a erva foi usada como remédio, inclusive vendida em boticas no interior do Brasil. Dos anos 30 em diante passou a ser considerada uma droga maldita para, nos anos 60, ser colocada pela ONU no mesmo balaio da cocaína e do ópio. Os estudos minguaram. Afinal, como conseguir recursos para investigar uma substância proibida? Foi em Israel, que sempre adotou uma política mais liberal em relação à droga que, em 1964, o pesquisador Raphael Mechoulam isolou seu principal composto, o tetrahidrocanabinol, ou THC, um dos 70 canabinoides (substâncias químicas com estruturas semelhantes presentes na maconha), para estudar seu efeito. A experiência foi bastante empírica: Raphael preparou um bolo recheado com THC e o serviu a dez amigos. Alguns ficaram falando sem parar, outros sonharam acordados e outros disseram não sentir nada - e de repente disparavam a rir. Provou-se aí que o THC em si era o responsável por produzir os principais efeitos da maconha. Foi o primeiro passo para se entender sua atuação em nosso cérebro. E abriram-se as portas para uma guinada científica na história da droga, em 1988: a identificação dos endocanabinoides. Trata-se de um sistema de substâncias produzidas por nosso organismo, semelhantes às encontradas na maconha - e capazes de desencadear os mesmos efeitos. "Até então, não se sabia ao certo como era o funcionamento da erva em nosso corpo", diz Malcher. Com a descoberta dos endocanabinoides foi possível avançar nos estudos desses efeitos e, como resultado, produzir os primeiros medicamentos à base de substâncias presentes na maconha. O THC, por exemplo, possui mais de dez propriedades médicas, entre elas a de analgésico, antináusea, sedativo e anticonvulsivo. Virou princípio ativo do Sativex, um dos pelo menos quatro medicamentos fabricados atualmente com substâncias da cannabis, comercializados em países onde o uso medicinal é permitido. O remédio é usado contra dores crônicas em portadores de esclerose múltipla. Para minimizar náuseas e vômitos provocados pela quimioterapia em pacientes com câncer e tratar caquexia, magreza extrema provocada por doenças como a Aids, está no mercado o Marinol. À base de THC, é aprovado pelo FDA, agência americana de controle de alimentos e medicamentos. Remédios fabricados com canabinoides também poderiam ser administrados em pacientes com Alzheimer. Em alguns casos, o uso da própria erva, vaporizada, seria recomendado. "Existe o lado bom de ter um pacote de efeitos que inclui a sensação de bem-estar", diz Malcher. "Não tem que olhar isso como um pecado do remédio, mas como vantagem." Com tantos potenciais, é pouco comum encontrar especialistas que sejam contra o seu uso medicinal. Ainda que alguns façam ressalvas e acreditem que é necessário realizar mais testes. Nem de longe, porém, o tema gera tanta polêmica quanto o chamado uso recreativo, ou seja, consumir apenas para se divertir. Nesse caso, a questão não é somente médica, mas política e social.
O X da questão
Os neurocientistas não carregam sozinhos a bandeira da legalização da maconha. No ano passado, foi criada a Comissão Brasileira Sobre Drogas e Democracia, dirigida por Fernando Henrique Cardoso. O sociólogo e ex-presidente do Brasil segue os passos de outros dois ex-chefes de estado: César Gaviria, da Colômbia, e Ernesto Zedillo, do México. Esses líderes estudam uma política de diminuição dos danos das drogas, já que a guerra a seu combate demonstrou-se falida. O mercado mundial de drogas ilícitas fatura por ano cerca de US$ 320 bilhões. Nem um centavo é revertido para o governo. Pelo contrário. Somente nos Estados Unidos, são gastos US$ 35 bilhões por ano em repressão ao tráfico. "Se investissem isso em campanhas de educação para as drogas, o resultado seria muito melhor", afirma Julita Lemgruber, diretora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro. A socióloga defende a legalização de todas as drogas, com regulamentação e taxação sobre elas e investimentos dos recursos recolhidos no tratamento de dependência química. Apesar de todo o aparato de repressão, no mundo cerca de 160 milhões de pessoas fumam maconha.
ANA CECÍLIA ROSELLI MARQUES > Para a psiquiatra da Unifesp, o Brasil não deve legalizar a cannabis. "Aqui qualquer um enche a cara e dirige. O mesmo impacto teria a maconha."
Crédito: Victor Affaro Nesse momento, o que é justificativa para proibição pode se transformar em argumento de defesa da legalização. Para o neurocientista João Menezes, se o jovem é o maior alvo dos efeitos maléficos da planta, só a legalização poderia protegê-lo. "Seria possível regulamentar a venda da droga, proibi-la para menores de 21 anos e criar campanhas educativas sobre seus riscos", diz. Além disso, se passaria a cobrar impostos sobre a venda e multas no caso de comércio irregular. "Aí a fiscalização não seria mais realizada pela polícia, mas por agentes de vigilância sanitária e da receita federal. Não é o revólver, é a caneta", afirma. Para Sidarta, a regulamentação também seria uma forma de controlar a qualidade da droga. "Com ela, as impurezas caem. Quando o álcool era proibido, certamente se faziam bebidas com metanol em casa." Foi assim durante a Lei Seca que vigorou nos Estados Unidos entre 1920 e 1933 e que, em vez de diminuir os índices de violência, acabou por fortalecer as máfias locais. "A campanha deve ser de controle e informação, não de repressão", diz Sidarta.
O principal contra-argumento de quem se opõe à legalização é que a medida não diminuiria o narcotráfico. Segundo o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, para competir com o tráfico a maconha legal teria que ser mais barata e com maior concentração de THC. Pois, se um baseado custar R$ 5, o traficante vai vender por R$ 1. "Com a legalização, o tráfico vai continuar. Vai-se aumentar a oferta de maconha com o sistema legal e o ilegal em paralelo", diz. O medo aí é uma sobrecarga na saúde pública. Apesar disso não ter sido uma grande questão em países em que o regime de drogas se tornou mais liberal, a exemplo de Portugal e Holanda, a psiquiatra Ana Cecília Roselli Marques não acredita que o Brasil esteja preparado para essa mudança. "Não damos conta sequer dos problemas gerados pelas drogas lícitas, como o álcool e o tabaco." Ela não acredita que os impostos arrecadados com a maconha legalizada seriam reinvestidos em saúde pública. "Pode procurar: onde se encontra tratamento gratuito para tabagistas?" Por mais que os estudos científicos tenham avançado e que comissões tenham sido criadas para pesquisar formas de diminuir os males sociais causados pela droga, a discussão está longe de um resultado concreto. Pelos neurocientistas que colocaram sua opinião abertamente para a sociedade, isso não é problema. Já que a intenção não é que se criem políticas públicas de imediato, mas incitar a discussão para uma transformação verdadeira. "O cientista é cidadão e tem o dever de informar. Não adianta só publicar artigos, se seu impacto na sociedade também pode vir da forma com que ele se expressa e como contribui para o debate", diz Stevens Rehen. Se conseguirem despertar essa mudança de perspectiva, por ora, os autores da carta que inaugurou essa nova polêmica já se darão por satisfeitos.
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