terça-feira, 6 de dezembro de 2011

CURSO DE INTRODUÇÃO À TERAPIA COGNITIVA

Introdução à Terapia Cognitiva como um sistema integrado de psicoterapia, apresentando o modelo cognitivo de personalidade e de psicopatologia, e sua aplicação no tratamento e prevenção de transtornos emocionais.

Data: 22.12.2011
Endereço: Av. Fagundes Filho, 145 - conjuntos 131 e 132
Cidade: São Paulo
Estado: SP
Telefone: (11) 4083-2555
E-mail: contato@itcbr.com
Link: http://www.itcbr.com/

O QUE É PSICOTERAPIA COGNITIVA ?


A psicoterapia cognitiva ou cognitiva comportamental é uma abordagem psicoterápica que integra várias dimensões importantes do ser humano para explicar como somos e como nossa psiquê funciona. Nesta visão, os pensamentos, as emoções, as crenças, as ações, o meio no qual se vive, sua história, as memórias, todos estes aspectos estão interligados e juntos formam o modo todo especial de ser de cada um. Então, tudo isso é levado em conta no processo psicoterápico, para se entender o que está acontecendo com aquela pessoa e se poder direcionar e aprofundar a psicoterapia do melhor modo diante dos objetivos que a levaram a procurar o psicólogo.

O psicólogo e o paciente trabalham juntos durante as sessões procurando conhecer as crenças e pensamentos mais importantes para a vida e a problemática do paciente e entender suas emoções e comportamentos. É uma abordagem cooperativa. Assim como detetives, eles vão juntando pistas e trabalhando com hipóteses, que podem ser descartadas ou demonstrar-se corretas no decorrer da psicoterapia. Quando os pensamentos e, principalmente, as crenças que aquela pessoa construiu estão prejudicando-a de alguma forma, procura-se por modos alternativos de se ver e/ou de se comportar frente às situação ou emoções que os suscitam ou ativam. Aos poucos isso vai sendo integrado em sua vida fora das sessões, auxiliando-a a lidar com suas dificuldades específicas e outras que ela venha a enfrentar no seu dia-a-dia. Além disso, o psicólogo pode passar tarefas para o paciente fazer entre as sessões, já que a maior parte do tempo ele está fora do consultório e não em sessão...

O modo que a pessoa age frente às situações também é importante na psicoterapia cognitiva e dependendo da especificidade do caso, é dada maior ênfase à mudança de comportamentos, principalmente no início.

O objetivo geral principal da psicoterapia cognitiva comportamental é modificar os pensamentos e comportamentos e - indiretamente - as emoções que levam aquela pessoa a sofrer e a ter uma qualidade de vida ruim.

Além da visão integradora do ser humano, a psicoterapia cognitiva comportamental é uma psicoterapia que integra diferentes tipos de conhecimento psicológico. Com os avanços em psicologia e em neurofisiologia, com pesquisas comparativas abrangendo diferentes métodos de tratamento e diferentes transtornos, pôde-se criar uma base teórica consistente e coerente, abrangendo ao mesmo tempo técnicas e procedimentos válidos utilizados em outros tipos de psicoterapia. Então, nesse tipo de psicoterapia, o psicólogo integra os conhecimentos reconhecidamente funcionais do behaviorismo, da psicoterapia centrada no cliente, técnicas de psicodrama e da gestalt, entre outros.

Em vários casos, é uma psicoterapia de curta duração, durando poucos meses, pois ela é desde o início direcionada à melhora dos sintomas do paciente e aos seus objetivos específicos. Logicamente, a duração e o progresso na psicoterapia dependem de vários fatores, como a possibilidade de se fazer o número de sessões adequadas àquele caso, a disposição do paciente em colaborar com seu tratamento, o tipo e a cronicidade do problema, entre outros. Por exemplo, a psicoterapia é mais prolongada quando há mais de um transtorno envolvido ou para transtornos de personalidade.

Devido aos bons resultados que vêm sendo demonstrados, a psicoterapia cognitiva comportamental tem sido indicada para uma variedade de transtornos e conflitos psicológicos. Estão entre eles os transtornos ansiosos (transtorno de ansiedade generalizada, transtorno do pânico, transtorno obsessivo compulsivo, fobias específicas, fobia social, transtorno do estresse pós-traumático), a depressão, os transtornos alimentares (bulimia, anorexia), problemas somáticos (stress, hipocondria, etc), disfunções sexuais (vaginismo, ejaculação precoce, etc), problemas de relacionamento (como dificuldades conjugais), ciúmes mórbido ou patológico, tabagismo, etc.

Os problemas conjugais e o ciúmes patológico podem ser abordados tanto no tratamento individual quanto na psicoterapia de casais. A terapia de casal segue as mesmas premissas básicas que a psicoterapia individual, mas é dada ênfase no relacionamento, na interação do casal. Também são utilizados diferentes procedimentos conforme o caso. Quando necessário, os dois tipos de psicoterapia podem ser indicados.

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