domingo, 16 de outubro de 2011

ENTENDA POR QUE A GRÉCIA VIVE UMA CRISE FINANCEIRA

Grécia vive desequilíbrio fiscal devido à crise global que começou em 2008. País apresentou pacote de medidas de ajuste e contrariou trabalhadores.

A Grécia, que criou um pacote de medidas de ajuste fiscal para receber ajuda financeira da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) - plano aprovado nesta quinta (6), tem enfrentado dificuldades para refinanciar suas dívidas e despertado preocupação entre investidores de todo o mundo sobre sua situação econômica.

O país acumulou uma dívida de 300 bilhões de euros e um déficit fiscal em 2009 de 13,6%, bem acima do teto fixado pelo Tratado de Maastricht para os países da zona do euro, que situa o Produto Interno Bruto (PIB) em 3%.


Isso acontece porque a Grécia é um dos países que passam por um desequilíbrio fiscal devido à crise financeira global que atingiu as principais economias do mundo a partir de 2008: com a arrecadação em baixa e os gastos em alta, ela gasta mais do que arrecada.


Num momento em que os custos de financiamento se encontram nos níveis mais altos dos últimos 12 anos e sua economia afunda pelo segundo ano consecutivo, a Grécia está tentando cortar seu déficit fiscal com dolorosas medidas de austeridade para convencer os mercados de que não dará calote na dívida.


Relembre os principais eventos econômicos da crise da Grécia

Os Gregos relutaram antes de acionar o socorro financeiro colocado à disposição do país desde o mês passado, porque temiam que a ajuda estrangeira estivesse condicionada a medidas drásticas. Além disso, o governo grego tinha um projeto pronto para privatizações e semiprivatizações de empresas estatais, o que lhe forneceria 2,5 bilhões de euros.

Tantos problemas econômicos espalham mau humor e influenciam. Trabalhadores gregos fazem greve contra política econômica negativamente o mercado financeiro. O maior temor dos investidores é de que os problemas desses países sejam um indicativo de que a recuperação da economia global depois da crise tenha formato de “W”, ou seja, uma ligeira melhora seguida por nova queda e posterior recuperação definitiva.

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                                                     RESISTÊNCIA

Os gregos relutaram antes de acionar o socorro financeiro colocado à disposição do país desde o mês passado, porque temiam que a ajuda estrangeira estivesse condicionada a medidas drásticas. Além disso, o governo grego tinha um projeto pronto para privatizações e semiprivatizações de empresas estatais, o que lhe forneceria 2,5 bilhões de euros.


Tantos problemas econômicos espalham mau humor e influenciam negativamente o mercado financeiro. O maior temor dos investidores é de que os problemas desses países sejam um indicativo de que a recuperação da economia global depois da crise tenha formato de “W”, ou seja, uma ligeira melhora seguida por nova queda e posterior recuperação definitiva.

                                       AJUDA
 
Depois de a crise ameaçar atingir outros países da Europa, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeiao ofereceram à Grécia um pacote de ajuda 110 bilhões de euros (cerca de US$ 146 bilhões).Depois de a crise ameaçar atingir outros países da Europa, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeiao ofereceram à Grécia um pacote de ajuda 110 bilhões de euros (cerca de US$ 146 bilhões).

O governo se comprometeu a adotar medidas em contrapartida à ajuda. Entre as ações estão o congelamento de salários dos servidores públicos até 2013, o aumento de impostos, o corte no planos de aposentadoria, o fim de vários benefícios e a flexibilização das leis trabalhistas.

As medidas ocasionaram protestos por parte dos trabalhadores. Sindicatos realizaram greves gerais e manifestantes entraram em choque com a polícia. Em um dos protestos, três pessoas morreram.

Parlamento grego
Parlamento grego durante aprovação de pacote de medidas de ajuste fiscal
                (Com informações da Reuters, da AFP, da EFE e do Valor Online)

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