segunda-feira, 5 de setembro de 2011

FESTIVAL DE CINEMA BRASILEIRO DE GRAMADO 2011

Quando todos pensavam que o Festival de Cinema de Gramado entraria na idade de Balzac com seu formato definitivamente consolidado ele se reinventou e optou por uma guinada radical em direção ao cinema autoral.

Nos últimos anos, Gramado vem tentando diminuir a dose de glamour que desfila pelo tapete vermelho, investindo em uma curadoria de filmes e homenageados que contradizem o apelo dos filmes feitos para o grande público. Só pra lembrar, nessa leva passaram por lá no mesmo ano Julio Bressane, então homenageado, e a estréia na direção de Matheus Nachtergaelle em um filme difícil – A festa da menina morta.

A curadoria conceitual de fílmica de Sergio Sanz e Jose Carlos Avellar foi responsável por esta reviravolta, abrindo o tapete vermelho mais histérico do circuito brasileiro, para filmes que não tem a menor ambição e nem perfil de se transformarem em estouros de bilheteria.

O mais curioso desta estranha alquimia, entre os gritos do público do lado de fora do Palácio dos Festivais, onde os filmes são projetados, e o conteúdo que desafia o público na tela, é que não há alquimia...O Festival segue bravamente tentando se afirmar como celeiro de novas possibilidades estéticas e narrativas para a imagem em movimento, mas o público ainda quer o que o cinema se propôs lá em seus primeiros anos: ser um espetáculo popular de puro entretenimento... difícil equação esta a que Gramado se propôs...

Quando todos pensavam que o Festival de Cinema de Gramado entraria na idade de Balzac com seu formato definitivamente consolidado ele se reinventou e optou por uma guinada radical em direção ao cinema autoral.

Nos últimos anos, Gramado vem tentando diminuir a dose de glamour que desfila pelo tapete vermelho, investindo em uma curadoria de filmes e homenageados que contradizem o apelo dos filmes feitos para o grande público. Só pra lembrar, nessa leva passaram por lá no mesmo ano Julio Bressane, então homenageado, e a estréia na direção de Matheus Nachtergaelle em um filme difícil – A festa da menina morta.

A curadoria conceitual de fílmica de Sergio Sanz e Jose Carlos Avellar foi responsável por esta reviravolta, abrindo o tapete vermelho mais histérico do circuito brasileiro, para filmes que não tem a menor ambição e nem perfil de se transformarem em estouros de bilheteria.

O mais curioso desta estranha alquimia, entre os gritos do público do lado de fora do Palácio dos Festivais, onde os filmes são projetados, e o conteúdo que desafia o público na tela, é que não há alquimia...O Festival segue bravamente tentando se afirmar como celeiro de novas possibilidades estéticas e narrativas para a imagem em movimento, mas o público ainda quer o que o cinema se propôs lá em seus primeiros anos: ser um espetáculo popular de puro entretenimento... difícil equação esta a que Gramado se propôs...

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