Alta de preços de frutas e de espetáculos perdeu força. Variação do IPC-S foi de 0,58% na terceira prévia de setembro.
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou de 0,69% para 0,58% na terceira prévia de setembro, segundo informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (23).
Nesta apuração, as principais contribuições partiram dos grupos alimentação (de 1,39% para 0,90%) e educação, leitura e recreação (de 0,23% para 0,15%), com destaque para frutas (de 10,53% para 6,71%) e salas de espetáculo (de 0,86% para 0,34%).
As principais altas individuais de preços foram de limão, leite longa vida, aluguel residencial, tarifa de água e esgoto e açúcar refinado. As maiores quedas foram de alho, tomate, cebola, vagem e manga.
No ano, o IGP-M acumula alta de 4,02% e, em 12 meses, de 7,33%.
Inflação do atacado e do varejo apresentaram mesmo comportamento.
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), conhecida como inflação do aluguel, usado para reajustar a maioria dos contratos, acelerou para 0,52% na segunda prévia de setembro, depois de subir 0,33% no mesmo período de agosto. No ano, o IGP-M acumula alta de 4,02% e, em 12 meses, de 7,33%. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (19) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que integra o cálculo do IGP-M, conhecida como a inflação do atacado, ficou em 0,59%. No mesmo período do mês anterior, ficara em 0,45%.
Também integrante da inflação do aluguel, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou a variação de 0,52%, contra 0,08% no mesmo período de agosto. Das sete classes de despesa que fazem parte do cálculo do índice, cinco apresentaram acréscimo, com destaque para alimentação - a variação de preços passou de uma queda de 0,13% para uma alta de 0,85%. As principais contribuições partiram de hortaliças e legumes (de -5,18% para -2,00%), frutas (de 2,18% para 6,12%) e carnes bovinas (de 0,05% para 1,45%).
Apresentaram comportamento semelhante os grupos vestuário (de -0,75% para 1,58%), saúde e cuidados pessoais (de 0,37% para 0,60%), educação, leitura e recreação (de 0,01% para 0,18%) e transportes (de 0,01% para 0,18%). Os destaques ficaram com roupas (de -0,85% para 1,91%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,11% para 0,43%), passagem aérea (de -6,88% para 4,51%) e gasolina (de -0,08% para 0,29%).
Na contramão, registraram queda nas taxas de variação os grupos habitação (de 0,35% para 0,31%) e despesas diversas (de 0,10% para 0,07%), com as maiores influências partindo de material para limpeza (de 0,71% para 0,35%) e cerveja (de 1,09% para 0,10%).
Custo da construção
Na segunda prévia de setembro, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou variação de 0,09%, contra 0,18% na apuração anterior. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,18%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,32%. O índice que representa o custo da mão de obra registrou taxa de 0,01%, contra 0,04% na apuração anterior.
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